4 de abril de 2010

Os Estágios do Trabalho sobre Si


Se realmente nos observássemos,
nos conscientizaríamos de nossos hábitos e tensões.

Se nos conscientizássemos de nossos hábitos e tensões,
renunciaríamos e relaxaríamos.

Se renunciássemos e relaxássemos,
nos conscientizaríamos das sensações.

Se nos conscientizássemos das sensações,
receberíamos impressões.

Se recebêssemos impressões,
despertaríamos para o momento.

Se despertássemos para o momento,
vivenciaríamos a realidade.

Se vivenciássemos a realidade,
veríamos que não somos a personalidade.

Se víssemos que não somos a personalidade,
lembraríamos de nós.

Se lembrássemos de nós,
renunciaríamos ao medo e aos apegos.

Se renunciássemos ao medo e aos apegos,
seríamos tocados por Deus.

Se fôssemos tocados por Deus,
buscaríamos a união com Deus.

Se buscássemos a união com Deus,
iríamos querer o que Deus quer.

Se quiséssemos o que Deus quer,
seríamos transformados.

Se fôssemos transformados,
o mundo se transformaria.

Se o mundo se transformasse,
tudo retornaria a Deus.

A transformação se dá quando nossa perspectiva habitual muda e atingimos uma nova compreensão de quem realmente somos.  Entretanto, precisamos lembrar que a percepção de quem realmente somos ocorre – como todos os momentos de graça – apenas sempre agora.

Don Richard Riso/ Russ Hudson, in A Sabedoria do Eneagrama